Pede-me a direcção da APHES que apresente o meu perfil e actuais interesses de investigação. Sem querer abusar do amável convite, achei por bem aproveitar a ocasião para fazer um breve balanço de carreira, pensando no interesse que ele possa ter para novas gerações de investigadores da disciplina de História Económica. Por conveniência de escrita, sigo um mote pessoal, esperando todavia que permita a generalização pretendida.
Formação
O meu percurso profissional foi fruto do acaso e de algumas aprendizagens. Por razões familiares, quis desde cedo ser professor universitário, profissão que me fascinou pela liberdade de movimento e de compromisso. Também fui desde cedo exposto a contactos com o exterior. A mistura dessas duas circunstâncias revelou-se numa preocupação de um dia perceber porque é que o nosso país era menos desenvolvido do que aqueles que fui conhecendo na Europa. Afinal, os comportamentos individuais não pareciam ser assim tão diferentes e as razões do desfasamento de desenvolvimento tinham de estar em algum lugar que era preciso estudar.
Fiz uma licenciatura em Economia porque no liceu escolhi as cadeiras em que tinha maior facilidade, isto é, Matemática, Geografia e Inglês, que só davam para tal curso. E fui parar à Universidade Nova de Lisboa por sorte, por me ter parecido uma experiência inovadora e por ter tido o apoio da família. As alternativas ou eram demasiadamente sérias para o meu espírito (Católica) – e custavam dinheiro, que não era muito – ou demasiadamente “revolucionárias” (ISEG). Na Nova, depressa aprendi que o que nos ensinavam lá não era Economia, mas apenas instrumentos para tentar perceber alguma coisa sobre o assunto. Lembro-me bem, numa aula cheia de curvas e modelos, o professor dizer alto e bom som que aquilo eram apenas instrumentos para um dia percebermos algo de Economia. Eu gostava de modelos, pois vinha bem preparado em Matemática, graças aos professores dos liceus que frequentei, mas não achava que fossem suficientes.
Hipóteses e teoria a mais, e conhecimento a menos, não serviam para responder à pergunta que me levou a estudar e a pensar na carreira futura. Felizmente, dei com uma cadeira que me pareceu a tábua de salvação para tanta curva e tanto modelo. Era História Económica, dada por um dos professores de topo 5 de todos os alunos. E na qual só tive, seguramnete merecidos, 13 de avaliação, o que mostrou que havia ali ainda muito para aprender.
Início de carreira e doutoramento
Ora, História Económica e carreira universitária não podiam ser feitas em Economia na Nova pois, simplesmente, não havia lugar na área e não quis ensinar as cadeiras de economia e modelos, quase todas menos interessantes. Havia ainda a alternativa de concorrer a empresas de consultoria, coisa que eu nem sabia muito bem o que era, e na qual seguramente me teria dado mal, percebi depois, pois são na maioria empresas de contabilidade criativa, que tanto mal fizeram a tanta gente durante tantos anos, ainda até hoje.O departamento de estudos do Banco de Portugal também estava a contratar e a pagar bem melhor, mas estava mesmo concentrado na Universidade, Com tudo isso, tive a felicidade de ir parar ao Instituto de Ciências Sociais, primeiro com uma bolsa da Fundação Gulbenkian. Comecei de imediato a trabalhar, a escrever, a ir à Biblioteca Nacional, recolher estatísticas e produzir textos. O século XIX e Portugal foram temas óbvios (hoje já não seria assim). Um conselho para os estreantes: reduzam ao máximo as escritas que não sejam publicáveis ou que não sirvam para as teses. Primeiro texto escrito e primeiro comentário do meu mentor: meu caro, isto está muito interessante, mas temos aqui esta bolsa para Oxford e seria bom que fosse lá passar uns meses e depois apresentar uma versão revista. E foi assim que voltei a sair do país durante mais de uma década. Claro que o ser quase fluente em inglês me ajudou, coisa que hoje é mais comum.
Quando se tratou de escolher um sítio para fazer o doutoramento (na altura, os investigadores, tinham mais por onde escolher, pois havia muito campo aberto), preferi o sol de Florença e do Instituto Universitário Europeu, às nuvens de Oxford, ainda por cima sabendo que poderia continuar a visitar com frequência essa grande universidade, cheia de livros e lições, juntamente com a biblioteca da LSE. Foram dos melhores anos da minha vida académica, ricos em todas as frentes, desde os três co-orientadores que me guiaram, aos seminários, ao corpo docente, aos colegas e amigos, e ao ambiente vivido em pleno centro da Europa. Tive pressa em acabar o doutoramento e usei alguns truques, totalmente recomendáveis, a começar por escrever uma dissertação como extensão do que já tinha feito até então.
A pergunta da dissertação era a de saber se o maior envolvimento de Portugal na economia internacional tinha sido uma causa importante do atraso ou, pelas palavras positivas com que escolhi equacionar o problema, se Portugal tinha ou não beneficiado da globalização do século XIX e porquê. Não beneficiou, por razões internas. Cheguei à conclusão chã e banal de que Portugal se manteve pobre no século XIX porque partiu de uma posição desfavorável que a participação na economia internacional não poderia ter mudado em poucas décadas. Ainda mantenho essa versão dos acontecimentos, embora hoje a formulasse de um modo diferente.
Depois do doutoramento
Terminada a dissertação e regressado a Portugal, com uma passagem de um ano pela Carlos III de Madrid, fiz aquilo que se considerava certo na altura e que hoje seria um erro. Arranjei financiamento para traduzir a tese em português e publiquei-a como livro. Era assim que as coisas se passavam, era preciso “devolver” ao país o que ele investia em nós. Ninguém me disse, nem me passou pela cabeça, propor o manuscrito para publicação em inglês (embora depois viesse a ter traduções em francês e em espanhol). Também os meus primeiros artigos, alguns anteriores à tese, foram publicados em português. Havia quase uma obrigação moral de publicar na revista do ICS, a “Análise Social”.
Entretanto, ia conseguindo arranjar financiamento para frequentar conferências internacionais, por candidatura ou convite, e durante um longo período ir a conferências era rever amigos de um largo número de nacionalidades, interesses e convicções.
Estávamos na década de 1990, quando o panorama europeu começou a ser mais internacional, tornando-se cada vez mais premente publicar em inglês. A criação da European Historical Economics Society, em 1992, e da European Review of Economic History, em 1995, foram fundamentais nesse processo. Fui um dos recém doutorados do primeiro congresso daquela associação, no qual apresentei um trabalho relacionado com a dissertação. Mas, mais uma vez, incorri num erro que foi não ter revisto o texto para o enviar para uma revista de História Económica. Ninguém em Portugal nos pedia isso, muito poucos o faziam na altura, e não tive a capacidade de antecipar que era um dos caminhos a seguir. Aliás, um dia, estranhamente, o professor que eu mais admirava no IUE disse-me que era “muito cedo” para enviar trabalhos para revistas. Era assim, hoje já não é, mas poderá voltar a ser como foi.
Em Lisboa, a vida universitária era diferente, havendo outras solicitações. Uma das que mais tempo me roubou foi escrever por encomenda a História da Caixa Geral de Depósitos, um projecto que levou anos a ser concretizado, ao sabor de mudanças da Administração daquela instituição. Escrevi um primeiro volume sozinho, o que me ocupou muito tempo, e os dois seguintes com magníficas equipas de colaboradores. Foi o primeiro financiamento que me libertou das dificuldades de estruturar projectos de candidatura à Fundação para a Ciência e a Tecnologia, embora esta então funcionasse melhor do que hoje. Tenho um grande orgulho nos colegas que se empenham em construir tais projectos e até tentei uma candidatura, que foi chumbada, porque se destinava essencialmente à coordenação de um livro, no caso, sobre o papel da agricultura no desenvolvimento económico da Europa, desde 1870, o qual viria a ser, felizmente, publicado, organizado com o Vicente. Aliás, participei em dois projectos financiados pela FCT e o meu principal contributo foi o de puxar pela coordenação de livros colectivos, um sobre finanças públicas europeias, organizado com o José Luís, e outro sobre um milénio de desenvolvimento da agricultura portuguesa, organizado com a Dulce.
O esforço gasto com a Caixa deixou-me em dívida, de tal forma que não descansei enquanto não produzi uma monografia reduzida e altamente revista para publicação numa editora internacional, que há pouco entreguei. Quando hoje ouço as autoridades académicas falarem em “outreach”, às vezes penso se elas se importam com o tempo que isso rouba aos investigadores. Ainda viria a aceitar, mais tarde, dois trabalhos de história institucional. Um primeiro, também escrito em equipa, acabaria por não ser aceite pela empresa que o encomendou, tendo sido publicado pela Imprensa de Ciências Sociais (ao abrigo dos bons contractos que o ICS faz aos seus investigadores). Um segundo, sobre o Banco de Portugal, de minha autoria e escrito com grande esforço, esbarrou numa muralha de incompreensão, por parte da Administração do banco, sobre a forma como estes trabalhos se fazem. Confesso que sinto algum orgulho por estes desentendimentos. Um dia, se a vida o permitir, acabarei este último projecto, pois ele ajudará a dar uma perspectiva relevante sobre as relações entre bancos centrais e governos, na periferia europeia.
Colaboração com jornais e televisão
Ainda nos anos 1990, tive solicitações para colaborar em jornais, mas isso nunca me roubou tempo, tendo sido utilizado para pensar no mundo contemporâneo. E usei um outro truque aqui, a saber, escrever de modo a que os textos pudessem vir a ter algum tempo de duração, o que resultou em dois livros que me deram gosto fazer, embora com pouco alcance junto do público, mas isso pouco importa. Na imprensa e na televisão, também gastei algum tempo no período da intervenção da troika, assim que me apercebi que o que se estava a fazer ia à revelia de tudo o que a História Económica nos ensinava sobre a gestão de crises, como a que atravessou o mundo e a Europa do euro, desde 2008. Tentei que o esforço fosse mais uma vez recuperado para a Universidade, tendo acabado por escrever um artigo que viria a ser publicado numa importante revista de Ciência Política de que, para ser franco, muito me orgulho. Neste campo de olhar para o mundo actual, produzi ainda um livro colectivo sobre a economia portuguesa, e um artigo de comparação entre Portugal e o suposto milagre irlandês das últimas décadas do século XX. Graças à História Económica, que nos ensina que não há milagres, esse artigo não se desactualizou.
Revistas
Voltando um pouco atrás, o ano de 1996-1997 foi passado na Universidade de Brown, satisfazendo uma ambição de conhecer o meio universitário norte-americano. Regressado a Portugal, redesenhei o foco das minhas publicações, tentando completar publicações em português e em inglês. Comecei com um primeiro trabalho para um volume especial de uma revista espanhola, em inglês. De seguida, preocupei-me em publicar em revistas de topo no campo da História Económica. Tive sucesso com as duas primeiras tentativas, saídas em 2003, uma tendo sido muito facilmente aceite e outra tendo dado mais trabalho. A diferença entre as duas experiências foi algo marcada pelo acaso. Na primeira revista, à data mais “cotada”, tive a sorte de dar com um editor que simpatizou com o artigo e que o mandou para avaliadores que tiveram uma atitude construtiva. Na segunda experiência, tive maiores dificuldades. Percebi que havia alguma aleatoriedade no êxito das propostas de artigos. Claro que as dificuldades são em grande parte da nossa responsabilidade e que devemos reconhecer as nossas limitações. Mas, neste caminho, há mais do que mérito.
E enfrentei dificuldades escusadas, que tentei vencer durante alguns anos, mas que viriam a fazer com que virtualmente tivesse abandonado a escrita de artigos a propor para publicação. Apesar das nossas limitações, é sem dúvida mais difícil publicar sobre países periféricos, do que sobre países centrais. Nós temos de responder à pergunta, porquê este país? Houve um texto, todavia, que foi recusado pelas duas principais revistas e acabaria numa de segunda ordem que eu tenho a certeza que teria merecido outro caminho, caso não fosse sobre Portugal. Ainda por cima, acabou por ser um dos meus textos mais citados.
Neste campo, tem havido alguma mudança, com a já mencionada criação da European Review of Economic History, mas também porque a britânica Economic History Review se está a abrir ao resto da Europa. Mesmo assim, tive demasiadas recusas, tendo acabado algumas vezes em revistas de menor categoria, sem desprimor, o que me fez desistir, pelo menos durante um tempo. Curiosamente, numa excepção que confirma a regra, o artigo que recentemente publiquei numa revista de Ciência Política, mais “cotada” do que as principais de História Económica, foi elaborado com uma relativa facilidade. A nossa área é particularmente difícil, no campo das revistas, e isso nem sempre é considerado.
Quebra
Entretanto, aconteceu que tive um período de quebra de produtividade, decorrente de problemas de saúde. Nunca desisti, continuei sempre a trabalhar – seguindo a máxima de que é melhor esperar pela inspiração à frente do computador – e a insistir. Neste período de menor produtividade produzi duas ou três publicações de que francamente não consigo gostar, mas algumas outras que não saíram tão mal assim.
Livros
Nos últimos anos, prossegui por um tipo de projectos que viria a ter algum futuro, o de organização de obras colectivas relativamente a temas sentidos como relevantes para a História Económica europeia. Na verdade, as minhas perguntas actuais não cabem em artigos, pois estendem-se a problemas que não podem ser resolvidos nem com sínteses nem com modelos económicos generalistas. Já tinha organizado alguns trabalhos colectivos, em português, como um dossier de História Empresarial para a Análise Social e a História Económica de Portugal, em três volumes, ambos publicados com o Álvaro, e outros em inglês, mas tratava-se de ultrapassar a fronteira do período contemporâneo.
Nessa senda, o primeiro trabalho, foi o livro intitulado História Económica de Portugal, 1142-2010, escrito a seis mãos com a Leonor e a Susana. Fizemos um enorme esforço de coordenação e de procura de um foco consistente de análise. Cada autor teve maior responsabilidade pelo período que melhor conhecia, cabendo-me, naturalmente, o período contemporâneo. Na redacção do meu texto utilizei escritos anteriores, facilmente reconhecíveis por quem os tenha lido. Este processo é uma escolha legítima, pois estamos a colocar num contexto alargado e esperançosamente coerente textos produzidos de forma independente. Para além disso, acontece que tenho percorrido os aspectos mais importantes da economia portuguesa contemporânea, guiado pela historiografia que nos antecede e pela curiosidade de perceber o atraso português. Uma outra razão foi que, desde o início, tínhamos como objectivo publicar o livro numa editora internacional, o que veio a acontecer. Conseguimos convencer a editora a avaliar o livro em português, dado que já existe um conjunto importante de investigadores de craveira internacional que sabem a língua. É um facto assinalável, quem sabe a reproduzir em outras circunstâncias. O livro foi traduzido por um profissional, tendo sido depois largamente revisto para atender à mudança de público alvo. De qualquer modo, devo dizer que não tenho preferência por nenhuma das versões.
O segundo livro na senda da “longa duração”, foi sobre a agricultura portuguesa no segundo milénio, já acima mencionado. O motivo principal do projecto foi o de dar o enquadramento da “boa velha história económica” aos novos dados sobre a evolução do produto agrícola no longo prazo. Este trabalho deu-me a conhecer melhor um mundo com que tinha até então poucos contactos, a saber, o das interpretações sobre a evolução da economia portuguesa por parte dos historiadores sem pendor quantitativo formal. Levámos os colegas a pensar quanto a informação histórica de que dispunham podia ser integrada num quadro geral de longo prazo e dar resultados sobre os contornos das mudanças da agricultura portuguesa. O projecto começou, como outros em que me envolvi, com uma reunião de avaliação do sentimento sobre a viabilidade do projecto. Por um lado, houve confiança que tal poderia ser feito, mas, por outro, surgiram algumas dúvidas sobre a capacidade de conseguirmos integrar as historiografias dos diferentes períodos. Acho que acabámos por ficar todos bem surpreendidos com o resultado, independentemente do mérito absoluto que ele possa ter. Devo acrescentar que o projecto foi muito bem acolhido pela editora que o publicou, mostrando em que medida a história económica portuguesa está na agenda internacional.
Um terceiro projecto de longo prazo decorre directamente dos dois mencionados acima e é de uma enorme ambição. Trata-se de uma história económica da Península Ibérica desde o ano 711 até aos nossos dias, dividida em três partes, e contando com cera de 70 historiadores económicos de Espanha, Portugal e de outras paragens. O projecto foi aceite, com compreensível dificuldade, dado a extensão do tema, por uma grande editora internacional e está neste momento numa fase muito avançada. Todavia, ainda é cedo para escrever mais sobre ele.
De todos estes projectos sobre o longo prazo tenho deduzido uma conclusão, simples, como é meu pendor, mas com relevância disciplinar. Trata-se da ideia de que, na dicotomia entre continuidades e descontinuidades do desenvolvimento económico das nações, no longo prazo, as primeiras prevalecem de forma muito clara. Essa conclusão tem uma relevância crucial sobre as discussões relativamente ao papel das “mentalidades” e das instituições no desenvolvimento económico. De certo modo, volto à intuição decorrente da experiência de abertura internacional com que iniciei a carreira.
No futuro próximo, conto conseguir escrever uma monografia com base na reunião de textos dispersos, semelhante a uma que publiquei há quase 20 anos. Confesso que tenho tido alguma dificuldade em encontrar editoras em Portugal que se interessem pelo meu trabalho que, estranhamente ou não, têm tido um pouco mais de aceitação no exterior.
Faltaria dizer alguma coisa sobre a minha experiência de ensino, muito diversificada e enriquecedora, sobre os quatro ou cinco cargos institucionais que desempenhei, e ainda sobre os muitos encontros científicos que ajudei a organizar, mas isso não cabe aqui agora.
Balanço
O percurso que acima delineei dependeu em grande medida da capacidade de escolha e é preciso ver os fundamentos dessa capacidade. Em primeiro lugar, está seguramente a estabilidade contractual que decorre do cumprimento de metas. Em segundo lugar, está a possibilidade de escolha de meios de publicação. Em terceiro lugar, o facto de não depender de grandes financiamentos para investigação, deslocações ao exterior e organização de conferências e seminários. Finalmente, a liberdade de escolher os temas que mais me interessaram. Deste balanço podem decorrer algumas inferências sobre a situação presente.
Precisamos seriamente de pensar na necessidade de criar caminhos mais estáveis, promovendo lugares de carreira com futuro, uma vez cumpridos critérios de exigência elevados. Precisamos também de deixar de promover artigos em detrimento de livros. Não são mutuamente exclusivos, mas cabe a cada investigador, em diálogo com os respectivos colegas, saber o que mais se coaduna com a investigação em curso. Os financiamentos deveriam também ser mais regulares, menos burocráticos e menos preocupados com as ligações ao exterior, que acabam por se desenvolver naturalmente, casos os trabalhos sejam de qualidade. E deve promover-se a ampla liberdade de escolha dos temas a explorar, sempre em diálogo com colegas e departamentos.
Esta impressão geral de como o sistema deveria evoluir em Portugal, traduz em grande medida o que se passa nas instituições onde se faz a melhor História Económica na Europa e no mundo. Serve também de guia o exemplo do Conselho Europeu de Investigação, onde a nossa disciplina tem mais hipóteses na área de História, que valoriza tanto livros quanto artigos, e em que a discussão das propostas é essencialmente baseada no verdadeiro interesse científico e universitário dos projectos de investigação.
Referências
Optei por não citar os trabalhos referidos no texto, os quais podem ser identificados pela consulta do Google Scholar, que procuro manter actualizado.
Acabei de ler seu post e achei interessante comentar, belo post.
numero oficial da larissa manoela
Posted by: Alene | 20 outubro 2020 at 23:32