Os currículos são tão diferentes que estranho seria que o debate não o mostrasse. Surpresa, claro, para aqueles que se esqueceram que Passos teve quatro anos sem contraditório, de borla, não sobrevivendo ao primeiro embate a sério, depois de tanto tempo. Surpresa também para quem se esquece que Costa tem tido 3/4 dos media contra ele, vá-se lá saber porquê, na verdade, mas tem. Por um lado, há os "interesses", mas não chega. Talvez seja o caso de os media em geral terem comprado tanto a versão da troika e do actual governo, que agora não se conseguem libertar do fardo. Pede-se, todavia, que façam um esforço, a bem da sanidade democrática do país. O que se vai a passar a seguir, é impossível de antever. Porventura, os comentadores que andam arredados serão chamados a ajudar Passos, quem sabe. Entretanto, pense-se com afinco no segundo debate, apenas virtual, entre o candidato a ministro das Finanças de Costa e a Ministra de Passos. Neste caso, temos de ficar pela comparação de currículos, mas isso bastará. E quem mais pode querer ser ministro das Finanças de um governo de Passos, deste Passos, ainda por cima obrigatoriamente minoritário?
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