Vejam-se séries de 50 anos, 60, 100 anos, conheça-se a economia portuguesa, e saiba-se de antemão que tudo ia voltar ao mesmo. Só mesmo o FMI, interessado em contrair a economia para equilibrar as contas externas, mas com a necessidade de arranjar pretextos morais para se sentir bem, acreditava na coisa, genuinamente. O BCE nunca acreditou porque, aliás, nem era seu dever, e a Comissão de Barroso "só seguia ordens". O que devia ser evidente para alguns, agora, pode ser para todos. Mas há muita gente que nunca vai querer saber e esperar pelo futuro, quando tudo estiver esquecido e já não for preciso admitir enganos. Uma demonstração da negação dos factos é o trecho da imprensa nacional reproduzido ao lado, que não é específico, é geral, e por isso não precisa de ser referenciado. A notícia é sobre os maus indicadores económicos e o regresso ao passado, isto é, o regresso da economia portuguesa ao que era - e será, no curto prazo -, com o alívio gradual da austeridade. Mas os "especialistas" negam, incrédulos. Havemos de um dia chegar ao bom senso económico, certamente. O camimho do conhecimento a seguir, todavia, ainda não é este.
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