Enganei-me: os jornalistas não foram chamados a Bruxelas para ouvir falar do segundo resgate. Ao que se percebe, foi mesmo o "Público" que descobriu que ele está em preparação para o estreito período entre as eleições de hoje e as de 2015. Ou, talvez, descobriu que há gente interessada em que haja esse segundo resgate tão cedo - e tão forte - quanto possível. E já estarão a começar a preparar a opinião pública. A nossa resposta, todavia, só pode ser uma: não devemos aceitar mais austeridade. Ou seja, não devemos aceitar um segundo resgate com mais cortes, mas sim um programa cautelar do BCE, sem austeridade adicional, embora com muita disciplina. Um segundo resgate, feito como os que fizeram o primeiro querem, tornará menores os custos das alternativas radicais. Pensemos bem nisso.
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