Já se viu que Paulo Portas não virou, que os deputados da maioria também não e ainda menos o Presidente, cujo nome do meio seguramente não é coragem, e também nenhum ministro a mostrou. Desta lista, todos vão ficar na História como não ficando na História. Do Tribunal Constitucional também não deve vir nenhuma viragem, pois a coisa do lado do Governo deve estar mais blindada do que da última vez. De Durão Barroso nem pensar e ainda menos dos lados da Alemanha, onde Merkel está lançada para ganhar novas eleições. França não pesa que chegue e os restantes países do Sul também não. O FMI de nada serve e o BCE gosta do que se está a passar. Da rua também pouco virá, tal como nada conseguiu na já muito perturbada Grécia. Mas.... e se a viragem vier dos bancos quando, limpos e arrumados com a ajuda do Estado, isto é, dos nossos impostos, um dia descobrirem que não têm clientes à porta? Por cá já se viu sinais disso. Não seria mau. Como seria? Simples, com sinais dados ao Governo português de que já chega e que é preciso criar condições para mais investimento, o que implica, como toda a gente sabe, mais consumo e mais investimento público. E menos dívida soberana e menos juros dessa dívida. Mas, enquanto isso não chega, não podemos nós desistir de os chatear com todos os meios que temos, a escrever, a protestar, a fazer greve, a argumentar e a ter esperança. Aí, somos nós que não viramos, pois não se pode mesmo admitir tanta estupidez a governar tanta gente, durante tanto tempo.
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