Enquanto esperamos pelo Podcast, veja-se o Powerpoint. E, já agora, encontre-se o Portugaling e descubra-se o recovering. Parece uma apresentação sobre vendas futuras. Nada sobre a transformação estrutural da economia, crescimentos sectoriais, valores acrescentados, vantagens comparativas reveladas, sectores emergentes, taxas de rentabilidade, produtividades dos factores, investimentos sectoriais, sei lá, aquelas coisas de onde costuma vir o crescimento económico. Pois, é só finanças. O resto é para o milagre, aquele que nos levou, parece, para além da Tapobrana. E para não dizerem que sou exagerado, vejam a amplitude do "ajustamento estrutural", isto é, da pancada que a economia portuguesa teve, por enquanto, de sofrer, entre 2010 e 2011: foi de 4% do PIB, maior que a da Grécia (3%) e, sem surpresa, que a da Irlanda (2,0%). Deve ser isto que está a assustar "notre ami Paul Thomson".
PS: Os slides e a estrutura do argumento que deles se pode induzir têm uma qualidade invejável. Deveras. Só faltam mesmo os elementos de prova.
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