Toda a gente já sabe que, para as empresas, o custo decorrente da subida do salário mínimo para 500€ é relativamente pequeno. Já ninguém vai na conversa do contrário. É, portanto, uma medida de princípio. E uma medida de inteligência. Os patrões ficam com mais um argumento para que se mude (marginalmente) as leis laborais. A economia portuguesa tem de sair diferente desta crise, na sua estrutura. Uma das diferenças podia ser a diminuição do leque salarial, com menos gente a trabalhar no fundo da escala - e com a escala menos funda. Aquilo que o Governo fez na função pública, ao manter os salários abaixo dos 1.500€, ajuda nesse caminho (e ajudou na menor adesão à greve geral)
. Sejam modernos, senhores patrões. E económicos.
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